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Cultura

Igualdade de direitos, empatia e representatividade ganham a cena no Acessa BH

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Espetáculo A Corda em Si. Créditos: Antonio Rossa.

Com cerca de 50 atrações, a 2ª edição do Festival Acessa BH acontecerá de 1º de setembro a 31 de outubro apresentando espetáculos teatrais, de dança, música e literatura de artistas com e sem deficiência, além de diversas atividades formativas. 

O monólogo E.L.A., protagonizado pela atriz  cearense Jéssica Teixeira, abre o evento.

Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques.

 Esta edição conta com trabalhos que integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante – um coletivo  formado por artistas surdos e ouvintes.

 Toda a programação é acessível e gratuita.

www.youtube.com/AcessaBH

 

Espetáculos protagonizados por artistas com deficiência, rodas de conversa, debates e oficinas estão na programação da 2ª edição do Festival Acessa BH. O evento, que tem o intuito de dar o protagonismo às pessoas com deficiência, tanto nos palcos, como no centro dos debates e trazer o assunto da inclusão e da acessibilidade para a pauta e prática cotidiana, vai acontecer de 1º de setembro a 31 de outubro, de forma virtual (www.youtube.com/AcessaBH) e também presencialmente em Belo Horizonte. Dentre os destaques estão o espetáculo de abertura, E.L.A, a estreia de Ave, montagem da Cia Ananda de Dança Contemporânea e do Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados, além de apresentação com o renomado maestro João Carlos Martins.

No dia 01/09, às 19h, acontece a live de abertura do festival com apresentação de Brisa Marques e participação de Lais Vitral – idealizadora e curadora do Acessa BH, além dos artistas de Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O., que integram a programação do evento.

Na sequência, às 20h, acontecerá o espetáculo que traz o monólogo E.L.A. “Será mesmo que tem pessoas que se acostumaram ao próprio corpo e que não o estranham de maneira nenhuma?”. A provocação é feita por Jéssica Teixeira, atriz, produtora e diretora cearense. Pessoa com deficiência, a artista tem se empenhado em conduzir para o debate público, com cada vez mais urgência, questões sobre beleza, saúde, aceitação, política e acessibilidade a partir do próprio cotidiano, ampliando perspectivas.

Em sua segunda edição, o Acessa se expande passando de 05 para cerca de 50 atividades na programação. O evento promoverá 04 debates, 04 oficinas, 05 rodas de conversa, 26 apresentações de artes cênicas, 04 de música, 02 de literatura, uma mostra de processo e o pré-lançamento de um festival teatral. “Para o Festival e Seminário online, ampliamos o alcance, convidando artistas e profissionais de dez estados brasileiros e com olhar não só para diferentes corpos, mas também para a diversidade, com o protagonismo também de artistas mulheres e LGTBQIA+”, explica Lais Vitral, idealizadora e curadora do evento.

Esta edição também conta com trabalhos que já integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante, do Paraná, um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e português), sendo precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena. A Fluctissonante estará no Acessa BH com dois espetáculos, “Elevador” e “O Pequeno Príncipe”, além de uma oficina de Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva (que está com inscrições abertas até 30/08) e uma mostra de processo do novo espetáculo “O Barco”. O Coletivo Desvio Padrão, de São Paulo, também estará nesta edição do Festival. Composto por pessoas que transitam nas pontas da curva normal: cegos, videntes, surdos e ouvintes atuantes em linguagens diversas do campo da cultura. O Coletivo está na programação com os espetáculos “Só se fechar os olhos” e “Para Além do gesto”, em sessões mediadas com o público. Os espetáculos são duas versões da mesma história, sendo a primeira concebida para o público com deficiência visual, e a segunda para o público com deficiência auditiva.

 

Escola de gente

A Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, reconhecida internacionalmente por seu trabalho em prol de uma sociedade inclusiva, também marcará presença no Acessa BH no Dia Nacional do Teatro Acessível, 19 de setembro. A participação da organização se dará de duas formas:

Às 19 horas, com plena acessibilidade digital, terá início um bate-papo com Claudia Werneck, idealizadora da Escola de Gente, e os representantes do “Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade” Carolina Godinho, Diego Molina e Natália Simonete. Teatro acessível e inclusão na arte serão pauta e, também, durante a live será apresentado um novo projeto de alcance nacional que envolve o grupo teatral e a Escola de Gente: o ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível, online, gratuito e ao vivo.

Na sequência, às 20 horas, será possível acompanhar, de forma gratuita com Libras, legenda e audiodescrição, o espetáculo teatral “Ninguém mais vai ser bonzinho”, de autoria de Diego Molina, por meio do grupo “Os Inclusos e Os Sisos”, que em quase 20 anos de atuação, sempre com peças plenamente acessíveis, já se apresentou para mais de 200 mil pessoas. O espetáculo aborda, com muito humor, questões cotidianas de preconceito e discriminação.

 

Arte acessível

Apesar de existir uma legislação específica, a acessibilidade cultural ainda deixa muito a desejar na prática. Segundo Daniel Vitral, co-idealizador do Festival, aos poucos se vê um aumento de atividades culturais com acessibilidade, mas muitas vezes elas estão restritas a cumprir um protocolo. “Vemos temporadas de espetáculos ou festivais com apenas uma sessão com recursos de acessibilidade. Ou ainda, uma sessão exclusiva para pessoas com deficiência. Em alguns projetos, vemos que a acessibilidade já é pensada desde o início das produções, mas eles ainda são minoria. Recentemente, começamos a ter uma certa popularização dos intérpretes de Libras. Mas muito tem sido feito apenas de forma protocolar, porque a Lei de Incentivo à Cultura Federal, por exemplo, passou a exigir medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência em todos os projetos. Mas não é suficiente contar com um intérprete de Libras, e não ter um material de divulgação adequado, ou não informar que haverá intérprete de Libras, ou colocar o intérprete num cantinho, praticamente fora do palco, de forma que a pessoa com deficiência auditiva não consiga ver a cena e o intérprete ao mesmo tempo, com facilidade”, explica.

O Festival Acessa BH parte do princípio de que a pessoa com deficiência deve ter seu direito à cultura garantido, e para isso deve poder escolher o melhor dia/horário, bem como comparecer com seus amigos e familiares.

 

Programação – Espetáculos online – disponíveis em www.youtube.com/AcessaBH

01/09 – 19h – Live de abertura com Lais Vitral, Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O

              Apresentação Brisa Marques

              20h – E.L.A. – Jéssica Teixeira (CE)

02/09 – 20h – Hermeto Pascoal (AL)

03/09 – 16h – Ventaneira – A Cidade das Flautas – Moira Braga (RJ)

09/09 – 20h – Elevador – Cia. Fluctissonante (PR)

10/09 – 20h – Ciranda de Retina e Cristalino – Cia Dança sem Fronteiras (SP)

13/09 – 19h – Live com artistas

              Fernanda Amaral e Gabriel Sousa Domingues, da Cia Dança sem Fronteiras e Mateus Costa e Fernanda Rosa, do Duo A Corda em Si

              Apresentação Brisa Marques

19/09 – 19h – Bate-papo sobre teatro inclusivo e apresentação do ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível – Escola de Gente (RJ) – Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade.

              20h – Ninguém mais vai ser bonzinho – Os Inclusos e os Sisos – Escola de Gente (RJ)

20/09 – 19h – Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques

21/09 – 19h45 – Mediação Só se fechar os olhos

              20h – Só se fechar os olhos – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo

22/09 – 19h45 – Mediação Para Além do Gesto

              20h – Para além do gesto – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo

26/09 –20h – O Som da Pele (PE)

01/10 – 20h – Ah, se eu fosse Marylin! – Edu O. (BA)

04/10 – 20h – Motus – Congresso Internacional do Medo – Cia Ananda (MG)

06/10 – 19h – Live com artistas

              João Paulo Lima, Anamaria Fernandes e Juliana Saúde

              Apresentação Brisa Marques

07/10 – 20h – A Corda em Si (SC)

08/10 – 16h – DoroTEA – A Peixinha Autista – Bruno Grossi (MG)

11/10 – 20h – N’Otro Corpo – João Paulo Lima (CE)

12/10 – 16h – O Pequeno Príncipe – Cia Fluctissonante (PR)

13/10 – 20h – Frida – Vanessa Cornélio (SP)

17/10 – 19h – Live com artistas

              Giovanni Venturini, Vanessa Cornélio e Mona Rikumbi

              Apresentação Brisa Marques

24/10 – 20h – Ave – Cia Ananda e Sapos e Afogados

25/10 – 20h – A Não Ser – Giovanni Venturini (SP)

26/10 – 20h – Cartas para Irene – Oscar Capucho (MG)

27/10 – 20h – Kiuá Matamba – Salve a Força dos Ventos – Mona Rikumbi (SP)

29/10 – 16h – A Chuva é importante – Lucas Ramon (MG)

31/10 – 20h – Húmus – Coletivo. Direção Renata Mara (MG)

 

Programação – Espetáculos presenciais

16 e 17/09, sexta e sábado, às 20h: Cabra-Cega (Pigmentar Companhia ) no Galpão Cine Horto

18/09, domingo, às 19h: Cartas para Irene (Oscar Capucho) no Galpão Cine Horto

23 e 24/09, sexta e sábado, às 20h: Pisca Devagar (Renata Mara e Brisa Marques) no Galpão Cine Horto

21/10, sexta-feira, às 20h: Caixa Preta (Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado

22/10, sábado, às 10h e 16h: Lágrimas da Floresta (Cia Ananda) no Teatro Raul Belém Machado – Espetáculo sensorial. Capacidade reduzida, 40 crianças por sessão (07 a 14 anos)

23/10, domingo, às 19h: Ave (Cia Ananda e Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado – Sessão seguida de roda de conversa com artistas

 

Programação – Atividades formativas online. Debates no canal do www.youtube.com/AcessaBH

Debate 1 – Diversidade e Direitos Culturais

Quando: Dia 14/09, quarta-feira, às 19h

Nesse debate, Ciça Cordeiro e Isadora Nascimento apresentarão dados sobre a pessoas com deficiência no Brasil, a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), a acessibilidade como direito, as conquistas do movimento de PcD e a importância da acessibilidade atitudinal, comunicacional e mobilidade urbana para o acesso à cultura. Com mediação de Fatine Oliveira, o debate ainda abordará a deficiência da perspectiva de raça e gênero.

Ciça Cordeiro – Jornalista, Consultora em Diversidade e Inclusão na Talento Incluir, Gestora em Cultura Inclusiva, Comunicação e Eventos Acessíveis

Isadora Nascimento – Advogada com especialização em cidadania e direitos humanos no contexto das políticas públicas e em advocacia feminista e direitos da mulher. Produtora de conteúdo com pautas sobre a intersecção de gênero, raça e deficiência. Integra o Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam

Mediação: Fatine Oliveira – Publicitária, mestre em Comunicação Social (UFMG). É ativista, cofundadora do Coletivo Feminista Helen Keller mulher com deficiência, integrante do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam

Debate 2 – Acessibilidade em Espaços Culturais

Quando: Dia 28/09, quarta-feira, às 19h

Acessibilidade em Espaços Culturais – a cultura é para todos

Como as instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? Como ampliar as discussões acerca da presença e permanência de pessoas com deficiência como agentes culturais e visitantes? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? Neste debate, a arquiteta Silvia Arruda e a educadora e psicóloga Daina Leyton conversam acerca das principais barreiras, desafios e perspectivas de tornar os espaços culturais mais acessíveis. Mediado pelo educador e gestor educativo Danilo Filho, o bate papo abordará questões relacionadas à acessibilidade física e instrumental, passando ainda pelas práticas educativas e atitudinais que garantem não só o acesso, como também a fidelização de pessoas com deficiência a museus e instituições de cultura.

Daina Leyton – Educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural

Silvia Arruda – Arquiteta e cenógrafa com especialização em acessibilidade. Mãe atípica

Mediação: Danilo Filho – Coordenador Educativo CCBB-BH

Debate 3 – Como os cegos leem

Quando: Dia 05/10, quarta-feira, às 19h

Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante às pessoas com deficiência visual. Tecnologia assistiva: sistemas operacionais, aplicativos e leitores de tela.

Carla Mauch – Pedagoga, pesquisadora de educação inclusiva e coordenadora-geral da organização Mais Diferenças — Educação e Cultura Inclusivas

Marcos Lima – Jornalista, palestrante, youtuber

Mediação: Cleide Fernandes – Bibliotecária na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e audiodescritora

Debate 4 – Encontro com Artistas

Quando: Dia 19/10, quarta-feira, às 19h

Artistas com deficiência compartilham suas experiências

Brenda Martins – Atriz surda e negra. Integrante do Grupo Signatores, grupo composto por atores surdos

Renata Mara – Artista de dança, docente, pesquisadora e psicóloga com baixa visão.

Mediação: Brisa Marques – Artista, escritora, letrista e jornalista

 

Oficinas

Oficina: Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva

Ementa: Esta oficina trabalhará a criação de cenas teatrais através de exercícios introdutórios ao teatro, utilizando principalmente a metodologia empregada nas criações da Cia. Fluctissonante, que recentemente iniciou suas pesquisas acerca da ideia de dramaturgia descritiva. Neste encontro, os participantes irão desenvolver uma cena curta e autoral, tendo como principal referência criativa sua própria história fazendo uso de um objeto-memória afetivo. As cenas irão experimentar o recurso da audiodescrição integrada à dramaturgia (dramaturgia descritiva).

Ministrantes:

Helena de Jorge Portela – Atriz, pesquisadora de arte acessível e idealizadora da Cia. Fluctissonante

Suzana Portal – Consultora em Audiodescrição, com experiência teatro e cinema e colaboradora da Cia. Fluctissonante.

Sobre:

A Cia. Fluctissonante é um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e Português). Seus projetos unem os públicos surdo e ouvinte nas plateias. Ao longo de sua trajetória produziu espetáculos para adultos como ‘Giacomo Joyce’ (2017) e ‘\TODAS/’ (2018) e também para a infância, como ‘Enquanto a Chuva Cai’ (2016) e ‘Conto Com Libras’ (2018). Em 2021, estreou sua quinta montagem, ‘Elevador’, com direção da artista convidada Georgette Fadel. Em 2020, passou também a desenvolver projetos digitais como a websérie ‘Mulheres – Sinais de Suas Escritas’ e a versão online do espetáculo ‘Conto Com Libras’, além do show-cênico-musical ‘Origami – Músicas Para Ver e Ouvir’. Assim, a companhia consolidou-se precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena e realizou ações em relevantes eventos, como: Palco Giratório e Plataforma Cena (nacionais), Semana Modos de Acessar (SP), Projeto Narrativas do Silêncio (RN), Curitiba Mostra, Festival de Teatro de Curitiba – Oficial, Mostra Novos Repertórios, Mostra Claudete Pereira Jorge e Prêmio Arte Paraná (PR).

Número de vagas: 20 vagas
Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo . No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma
Período de inscrição: 01 a 30 de agosto
Divulgação dos alunos selecionados: 01 de setembro
Datas das aulas: 05, 06 e 07 de setembro
Horário das aulas: das 19h às 21h30

Oficina #ForadaCaixa – Acessibilidade Criativa para Projetos Culturais

Ementa: A oficina tem como objetivo inspirar e desenvolver estratégias criativas de acessibilidade para projetos culturais alinhados aos fundamentos técnicos da área. Inicialmente, serão apresentados os fundamentos da acessibilidade comunicacional, do Desenho Universal e dos princípios da acessibilidade criativa e artística. Em seguida, será construída uma demonstração de proposta acessível para um projeto cultural imaginário. As aulas serão conduzidas mesclando a teoria com o relato de experiências.

Ministrante:

Andreza Nóbrega – Doutoranda em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC com pesquisa envolvendo a pedagogia do teatro, a inclusão e a formação de espectadores sob a orientação do Dr Flávio Desgranges. É mestra em educação com enfoque na Educação Inclusiva (UFPE), especialista em audiodescrição (UFJF), graduada em Licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas (UFPE). É atriz, audiodescritora, professora da rede pública de ensino e produtora cultural. Coordenadora da VouSer Acessibilidade, é idealizadora de ações formativas e inclusivas nos projetos: Festival Conectação, Encontro de Acessibilidade Comunicacional em Pernambuco, Experiri Lab de Artista, Cine Às Escuras: Mostra Erótica de Cinema Acessível, do Cineclube VouVer Filmes, Conectação Teatro e LABAcessibilidade Artística e Criativa.

Número de vagas: 30 vagas por turma

Público alvo: Artistas, produtores, gestores culturais, arte-educadores, profissionais da acessibilidade e interessados em geral.

Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma Turma 1
Período de inscrição: 15 de agosto a 11 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 15 de setembro
Datas das aulas: 20 e 22 de setembro
Horário das aulas: das 9h às 12h

Cronograma Turma 2
Período de inscrição: 05 a 28 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 30 de setembro
Datas das aulas: 04 e 06 de outubro
Horário das aulas: das 15h às 18h

Cronograma Turma 3
Período de inscrição: 12 de setembro a 12 de outubro
Divulgação dos alunos selecionados: 14 de outubro
Datas das aulas: 18 e 20 de outubro
Horário das aulas: das 19h às 22h

Mostra de processo “O Barco” | Cia Fluctissonante (PR)

Entre agosto e setembro, a Cia. Fluctissonante desenvolverá – a convite do Acessa BH – o processo de seu novo trabalho: “O Barco”. No dia 29 de setembro, a comunidade cega interessada poderá ter um primeiro contato com a obra, através de plataforma online. Neste encontro, a atriz Helena de Jorge Portela realizará uma primeira leitura da dramaturgia criada durante o evento. Assim, o retorno do público presente impactará diretamente no resultado final do espetáculo, que tem estreia prevista para 2023.

Número de vagas: 20 Vagas

Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.

Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.

Cronograma
Período de inscrição: 22 de agosto a 25 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 27 de setembro
Data do encontro: 29 de setembro
Horário: das 19h às 21h30

Serviço

  • Programação online: gratuita no Youtube www.youtube.com/AcessaBH
  • Inscrições gratuitas para os debates, oficinas e mostra de processo: https://acessabh.com.br/inscricoes/

Acessibilidade:

  • Espetáculos online: Audiodescrição, Libras e Legendas
  • Debates, lives e oficinas online: Libras e Audiodescrição. *Na live da Escola de Gente, realizada em 19/09, haverá Libras, legenda e audiodescrição em canal fechado.
  • Espetáculos presenciais: Acessibilidade física, Audiodescrição e Libras

Mais informações sobre o evento: https://acessabh.com.br

O “Festival Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com o patrocínio da MGS, e patrocínio da Vallourec através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O “Seminário Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

ASSESSORIA DE IMPRENSA NACIONAL: ATTi Comunicação – @atticomunicacao
Valéria Blanco – atticomunicacacao1@gmail.com – 11- 991050441
Eliz Ferreira- eliz@atticomunicacao.com.br – 11- 991102442

Cultura

Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”

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Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja

A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.

“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.

Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.

“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”

A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.

Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:

“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.

Sobre a autora

Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.

Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.

Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso

Siga o Instagram do Livro: https://www.instagram.com/ativismo_religioso/

Acompanhe Glaucia Afonso nas redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/me.glaucia/
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Cultura

Painel de conversas e performances artísticas encerram exposição “Vasos Condutores do Tempo”

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(créditos: Alessandra & Frederico – A&F Art Films)

Exposição está instalada no Espaço Portinho, na Praça Mauá, até o próximo dia 28

Nesta quinta, dia 13, às 11h, a artista visual Ana Coutinho promove painel de conversa com a vice-presidente executiva e superintendente geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, Ana Flávia Cabral Souza Leite, sobre “Registros do Tempo” tema que ambas exploram na arte e na música com mediação da produtora de conteúdo do Prêmio Pipa, Alexia Carpilovsky. O evento acontece no Espaço Portinho, na Praça Mauá, onde está instalada a exposição “Vasos Condutores do Tempo”.

A programação ainda conta com Performance de movimento com Carol Mariotto e Bela Pedrosa. bailarinas contemporâneas, amigas, mães e apaixonadas pelo corpo e todas as suas possibilidades. Inspiradas pela obra da artista Ana Coutinho, elas sugerem uma interpretação sobre o tempo e sua fluidez, através da dança, no dia 15, às 12h.

O encerramento está marcado para o próximo dia 28, das 16 às 21h, com performances artísticas e Djs convidados.

A instalação de Ana Coutinho explora o mapeamento do tempo através da materialização de novas formas, por meio da entrada da luz e ainda tem sua experiência amplificada com a ocupação de diferentes obras em tela e tecido pelo galpão. A obra chegou ao centro da capital carioca como um convite ao espectador para se sentir parte da exposição, observando a fragilidade de cada pincelada sobre a própria pele, ao passo que a claridade reflete as pinturas nos vitrais.

“O conceito por trás deste projeto é que ao longo do dia a arte crie reflexos e projeções diferentes dentro do espaço expositivo, proporcionando uma experiência única de acordo com o horário de visitação”, explica Ana. Unindo a arte de cada pincelada com o ambiente e tempo, a instalação promove uma exploração de novas superfícies em contraste com a luz do sol. A proposta é que, assim, a abstração ganhe novas projeções e significados. A artista recomenda o uso de roupas claras e leves, para uma melhor experiência visual.

(créditos: Alessandra & Frederico – A&F Art Films)

SOBRE ANA COUTINHO

Ana Coutinho é Artista Visual e Designer graduada em Comunicação Visual pela PUC – Rio e mestra em Artes e Design pela Universidade Central Saint Martins em Londres, além de diversos cursos de especialização no campo das artes visuais em instituições como o Parque Lage, Instituto Tomie Ohtake, Escola de Belas Artes – SP, School of Visual Arts – NY entre outros. Recentemente iniciou sua carreira internacional participando da exposição Signs Point to Yes, na Galeria Amarelo em Lisboa e da exposição Reimagined Realities, na Galeria Arteria em Barcelona. Em 2023 também participou de uma residência artística em Barcelona, e a convite do Instituto das Artistas Latinas fez parte do time de mulheres do seu Stand Institucional na Art Rio onde mostrou seus trabalhos da sua atual pesquisa. Ao longo dos anos de produção artística, transitou por diferentes segmentos da arte, moda e design, morando durante 8 anos nas principais capitais mundiais (SP, NY e Londres) e construindo múltiplos repertórios visuais. Na moda trabalhou como print designer para o estilista Alexander McQueen em Londres e Donna Karan e Calvin Klein em NY, além de marcas brasileiras. Desde o início de 2020 voltou a morar no Rio de Janeiro, sua cidade natal, e hoje se dedica exclusivamente às artes visuais.

PROGRAMAÇÃO

11/06 (terça-feira) – 11h | Painel de conversa entre a artista visual Ana Coutinho e a Superintendente Geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, Ana Flávia Cabral Souza Leite, sobre “Registros do Tempo” tema que ambas exploram na arte e na música com mediação da produtora de conteúdo do Prêmio Pipa, Alexia Carpilovsky.

Em 2025, a OSB, faz 85 anos e será lançado um livro contando os 85 anos de história da orquestra considerando o tempo espiralar como fio condutor e não a ordem cronológica dos eventos. 

15/06 (sábado) – 12h | Performance de movimento com Carol Mariotto e Bela Pedrosa. Bailarinas contemporâneas, amigas, mães e apaixonadas pelo corpo e todas as suas possibilidades. Inspiradas pela obra da artista Ana Coutinho, elas sugerem uma interpretação sobre o tempo e sua fluidez, através da dança.

28/06 (sexta-feira) – 16h às 21h I Finissage com performances artísticas e Djs convidados.

SERVIÇO

“Vasos Condutores do Tempo” – Espaço Portinho, Rio de Janeiro

Data: Entre os dias 23 de maio e 14 de junho de 2024

Horário: De segunda a sábado, das 10h30 às 14h

Local: Espaço Portinho – 3º Andar

Endereço: Avenida Rodrigues Alves, 135 – 3º andar.

Acesso: Estacionamento Estapar – Av. Rodrigues Alves, 173.

               VLT – Estação Museus. 

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Cultura

São Paulo recebe o best-seller Junior Rostirola, autor da obra mais lida e mais vendida do país “Café com Deus pai”

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Junior Rostirola, autor do best-seller “Café com Deus Pai”, está em turnê pelo Brasil, compartilhando sua inspiradora história de superação com passagens marcadas para São José do Rio Preto no dia 13 de junho e São Paulo no dia 14 de junho

Brasil, junho de 2024: O autor do best-seller “Café com Deus Pai”, Junior Rostirola, está em plena turnê pelo Brasil, visitando inúmeras cidades e estados ao longo do ano. Desta vez, São Paulo e São José do Rio Preto/SP são os próximos destinos a serem contemplados.

As agendas em São José do Rio Preto e São Paulo estão marcadas, respectivamente, para os dias 13 e 14 de junho, das 20:00 às 23:00. Estes eventos prometem momentos de profunda reflexão e inspiração, enquanto Junior compartilha sua história de vida e superação.

Junior ganhou destaque no país após seu livro bombar pelo país através de leitores orgânicos, e, nas redes sociais por meio de influenciadores e celebridades que descobriram o livro em meio ao acaso ou indicação.
Durante a turnê pelo país, o autor relata os traumas de infância e conta com detalhes sobre os fortes problemas familiares que enfrentou. Com a orfandade de um pai ausente, a agressão dentro de casa, bullying, escassez financeira da família e outros.

A superação das dores vividas por Junior, o levou a se tornar fundador da Associação Escolhi Amar, que abrange diversos projetos sociais, entre eles: o abrigo Lar da Criança Feliz, que já acolheu mais de 3235 crianças de 0 a 12 anos; o Lar do Adolescente, que já amparou mais de 210 adolescentes de 12 a 18 anos; Abraçou também uma nação através da Missão Haiti, que além de alimentar pessoas física e espiritualmente, ainda mantém mais de 200 crianças na escola.

Por ter sofrido tanto com a destruição e vícios comuns existentes nos lares, hoje dirige o “Centro de Recuperação Feminino Conviver”, que já assistiu mais de 776 mulheres dependentes de substâncias psicoativas ou portadoras do vírus HIV.

Para curar a angústia da escassez, criou o “Mercado Solidário”, que já distribuiu centenas de toneladas de alimentos para famílias que podem escolher os itens que necessitam.

Um menino que nunca era chamado para o time de futebol na época da escola, atualmente promove oportunidades para que muitas pessoas participem de diversas modalidades esportivas. Além de realizar visitas a presídios e fornecer atendimento psicológico gratuito para o público de baixa renda.

Saiba mais sobre a vinda do autor e sua passagem por São Paulo nos links abaixo.

Maiores informações – Tour Vencedores
Saiba mais aqui – Tour Vencedores – São José do Rio Preto/SP
Data: 13 de junho de 2024
Local: Comunidade Cristã Cabana Church
Endereço: Rodovia BR-153, km 53,8, Comunidade Cristã Cabana Church , São José do Rio Preto – SP

Saiba mais aqui – Tour Vencedores – São Paulo/SP
Data: 14 de junho de 2024
Local: IBF Church
Endereço: Praça José Cardoso de Moura, 39, Vila Jacuí, São Paulo – SP

Site Oficial: https://store.cafecomdeuspai.com/
Instagram Oficial: @cafecomdeuspai

Sobre o Livro
Através de devocionais diários, o leitor é convidado para um encontro com Deus que, além de ensinar um novo modo de apreciar uma xícara de café, mostrará como a vida também pode ser saboreada.

Sobre o autor:
Junior Rostirola é pastor sênior da Igreja Reviver e lidera uma comunidade cristã socialmente relevante com extensões no Brasil e Haiti. Bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia Bíblica, Junior é autor do best-seller Café com Deus Pai, o livro que ganhou o coração dos leitores e que propõe uma jornada diária fascinante, indicado pela Revista Veja e Publishnews como o livro mais vendido do Brasil no ano de 2023 e 2024.

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